Tua carne trêmula me amansa mais que um peito em brasas
Tua pele lisa me faz disfarçar as entranhas do coração
Porque me encontro em ti, no seio da tua carne
Assim como me encontro a mim na carne do teu seio
Que anseia pelo meu desperdão
Pela minha ânsia e pelo meu cheiro de corpo
Na pálida e tácita dispersão da noite
A consciência atravessa seu auge e observa maliciosa
As flores do campo desses meses de novembro.
O que seria da noite sem a rocha vulcânica que encende teus cabelos,
Que matura teus seios e que exala o sabor de vento das águas de verão,
Afinal, o que seria da noite sem o canto de teus olhos azuis de calmaria?
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